quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Cadê a ambulância?

E na onda das notícias que são , mas nem tanto; na onda das coisas que poderiam ser, talvez algum dia; na onda, pela centésima vez, das coisas que o Distrito "ganha" mas não "leva"... eis os absurdos que deveriam brotar vergonha na Casa de Leis:
Nas redes sociais e do lado de dentro de todos os portões das moradias de Alfredo Guedes, talvez até nos imóveis públicos ocupados, circularam aos quatro ventos e a todo vapor, pela nau do legislativo (óh!); panfletos de uma publicidade marqueteira que ao final de tudo, não vingou:
Dois parlamentares davam conta da entrega de uma belíssima ambulância para Alfredo Guedes.


Mas, os entretantos e os pormenores não viabilizaram a efetivação do negócio:
NÃO HÁ EQUIPES DE RESGATE TREINADAS PARA SE EFETIVAR A ENTREGA DO VEÍCULO QUE A PRIORI, FICARÁ NA REALIDADE, EM LENÇÓIS PAULISTA.
Falsas notícias que vão nos enredando nas artimanhas dos politiqueiros que deturpam a política e colocam descrédito e desconfiança nos ideais do eleitorado.
Situações dessa falta de calibre desencadeiam o desdém pela escolha de gestores... é a falácia pública.
De temores em temores Alfredo Guedes vai sobrevivendo aos trancos e barrancos.
Ademais, ainda que estando no Distrito, nenhum dos parlamentares nem pensou em investigar as INVASÕES dos imóveis PÚBLICOS do Distrito?
É o cúmulo do absurdo. Muito mais do que ir atrás de verbas, o papel constitucional de vocês É FISCALIZAR. Parem de inércia e digam a que foi que foi que vieram.
Paira a seguinte dúvida entre nós guedenses: isso saiu de um dos Contos da Carochinha ou foi lançado da Caixa de Pandora?

                                                                          guardiadelendas.blogspot.com
                                                                          Célia Motta.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

"Na terra de Abrantes, o que configura (ou não) invasão"

E nos escondidos recônditos dessa estranha nação, face a ineficiente política pública de habitação, vejamos as prováveis alegações para uma mesma questão:

-Para justificar certas circunstâncias: O IMÓVEL ATENDE A SUA FUNÇÃO SOCIAL? NÃO!
Ou...
-Para olhares atentos que observam tudo o que vem ocorrendo no local, vê-se as claras que NÃO HOUVE INVASÃO. Sem arrombamentos, sem maçanetas ou janelas quebradas, nem nenhum tipo de violência empregada, configura sim, PREVARICAÇÃO.

O mesmo se deu com o tal restaurante do Quartel de Abrantes.
Chaves caem do céu em lugar oportuno e certeiro!
Óh! Reduto de memórias, transformado em vil celeiro.
Acordos pitorescos "permitem" situações atípicas por meses e meses sem a devida comunicação ao poder público. Para que mesmo serve a tal Secretaria? Ou seria, para "quem" serve a tal Secretaria...
No passado, sem esse gasto extra da inócua Secretaria que não existia, a nossa população jamais tanto escândalo via.
É a lei amparando as infrações, para que tudo permaneça como dantes.
São as nomeações improdutivas na terra de Abrantes.

                                                    guardiadelendas.blogspot.com
                                                    Célia Motta,
                                                    estupefata, cidadã guedense.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

#ogritodoDistrito

E um dia a guardiã parou de sussurrar poesias.
Os ventos então, cresceram e viraram ventanias, traziam palavras e segredos sombrios, contos horrorosos... homens assombrosos transformavam as nossas lendas em trevas e sombras.
Desde os dias em que a nossa história e a nossa cultura começaram a empobrecer. Desde o dia que o quilate de nossos valores começaram a ruir.
A ruína começara quando o predador tomara posse das nossas minas de preciosidades.
O caos começara a partir do dia em que a Raposa recebera a tarefa de cuidar do galinheiro.
Tudo agora é desolação e ilegalidade.
Prédios públicos virando moradia.
A história e a memória servindo a interesses particulares.
Materiais públicos recicláveis, destinados aos interesses privados.
A madrugada denuncia conluios noturnos, enredos de irregularidades, parcerias escusas de dúbios interesses.
As barganhas multiplicam-se pelos cantos.
Tudo pode.
Como pode?
Perguntando isso a tantos e tantas, ninguém sabe responder.
O que segura toda a disparidade do lacaio sem em nada mexer?
O que será que dita e sustenta toda a desordem e todo o retrocesso?
Que diabos desencadeiam tanta vista grossa?
Que diabos normalizam a podridão dos poderes?
Que diabos normatizam a ausência de normas?
Que diabos viabilizam a quebra do direito?
Ninguém responde.
Ninguém sabe... eu também não sei.
Só se sabe que assim é por aqui.
                                                                                        guardiadelendas.blogspot.com
                                                                                        Célia Motta





segunda-feira, 2 de setembro de 2019

"Eu só sei que era assim"


Era uma vez uma terra de ninguém.
Era uma vez gente que apoiava, pois via algum benefício no poder de quem os ludibriava.
Era uma vez a vergonha medonha.
Era uma vez a negligência estabelecida.
Era uma vez o estridente som do desmando.
Era uma vez uma invasão. Era uma vez outra invasão.
Era uma vez o esquecimento do pedido de reintegração.
Era uma vez a barganha.
Era uma vez a lambança.
Era uma vez o sumiço de materiais públicos, era uma vez tornar isso público.
Era uma vez o estabelecer do medo.
Era uma vez a imposição do silêncio.
Quanta peçonha.
Era uma vez... era uma vez... um dia será a vez em que se aguardará o cair da casa, o ruir dos poderes e a cascata dos dentes.
Era uma vez a ameaça.
Era uma vez a trapaça.
Lá na frente, ficará para a história somente o "era uma vez".

                                                                                        guardiadelendas.blogspot.com
                                                                                         Célia Motta.