quarta-feira, 3 de outubro de 2018

OS PODERES QUE REALIZAM A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL

Me causa grande espanto que a igreja, enquanto instituição, não se rebele contra o totalitarismo, o fascismo e o discurso violento do "coiso".
Tenho escutado de pessoas, que foram aconselhadas a votar nessas aberrações militares, dentro de igrejas, em celebrações litúrgicas e até em grupos de oração.
Incrivelmente hipócrita e distante de seu papel social, a posição que a igreja toma nesse momento em que se decide entre liberdade ou repressão. Papel social, aliás, que insiste em não cumprir. Se o Cristo voltasse, eles o matariam de novo. Pois todos os princípios e valores do Cristo andam na contramão da "mãe" igreja e do "santo" papa.
O poder eclesiástico deve ser realmente um alucinógeno viciante que leva ao último degrau da cegueira emocional.
Igreja se mete em tudo o que não deve quando o assunto é a efetivação do estado laico. Entretanto, quando deveria se posicionar a favor do bem social, só faz vergonha!
Isso explica a excomunhão de  uma sumidade feito Leonardo Boff, e o silêncio imposto às personalidades de grande calibre, como a freira Ivone Gebara, padre Reginaldo e outros tantos.
A igreja senhores, continua sim sendo mãe. Mãe do machismo, mãe da discriminação da diversidade de gêneros, mãe da submissão imposta as mulheres, mãe da divisão de classes, mãe da lealdade anticristã.
E os papas, como "bons" filhos que são, continuam sendo santos, expandindo esse legado de vergonha e escuridão. Do mesmo modo, os evangélicos caminham nas mesmíssimas trilhas de ignorância e crueldade; se sentindo verdadeiros juízes do mundo e emissários de Deus rs rs.
Repulsivo esse falso conservadorismo que ilude gente despreparada e de boa fé, tomando suas parcas economias.
Repulsiva essa certeza de que alguns devem comer e sobreviver com decência, e outros devam sucumbir ao total abandono.
O luxo e a ostentação que o poder dessas instituições carregam, desautorizam a todas elas que falem em nome de Deus.
O ódio que reflete de seus olhos, quando se espelham em um candidato fascista, machista, racista e violento, eclode junto aos horrores da ditadura, fomentados pela crueldade do totalitarismo. Não é excesso dizer, que remonta aos tempos da "santa" inquisição.
Quem apóia discurso violento, violento também o é.
Veremos então os déspotas montados em suas duas maiores caracterizações de poder:
 -Os uniformes militares de alta patente.
 -As casulas e estolas da hierarquia clerical.
Mudam as tonalidades e o falso significado de suas cores e simbologias, mas o despotismo e a tirania em nada diferem. E o povo, como sempre um fantoche extremamente bem manipulado pelos "donos" de suas vidas, segue aceitando criaturas vis nos comandos, aceitando o estupro aos cofres públicos, que sustenta a violência, as orgias, o nepotismo, a pedofilia, e obviamente, a perpetuação de todos esses males...

                                         
                                                                guardiadelendas.blogspot.com
                                                                Célia Motta.

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