terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Vergonha alheia!

É sabido que a ofensa só se concretiza nos pontos em que ocorre a ressonância.
É sabido que ler com um dicionário da própria língua ao lado, também não é assim, digamos, uma tarefa das mais agradáveis. Entretanto, às vezes necessária para todos nós.
Ressonância, também é o que ocorre quando nos espelhamos em alguém, e assim se explica como as afinidades se aproximam:
-aos sensíveis, a poesia;
-ao simplório, o óbvio, posto que isto já lhes é em demasia;
-aos criminosos, outros criminosos de peculiar falta de valor;
-aos declaradamente injuriosos, mais e mais injúrias, sempre covardemente desditas diante do confronto.
E assim, os espelhos vão nos dizendo quem de fato somos, o que de fato valorizamos, e o que esperamos da vida.
Isso define se estamos entre os que querem deixar um mundo melhor para as futuras descendências; ou se estamos do lado dos que se comprometem em formar melhores descendências para o nosso mundo.
Dia desses, me disseram que meu problema não são os desatinos cometidos no distrito de Alfredo Guedes, mas "quem" está no comando. Mas é evidente que tanto os desatinos como "quem" os comete, me causam espanto e desconforto, e eu justifico com uma simples fala: "prezo demais a honestidade e a conduta ilibada de um homem público, posto que deveriam ser de caráter obrigacional". Assim como me é exigida a certidão negativa de antecedentes criminais, para ingressar no serviço público, também deveria exigir-se o mesmo, na contratação dos postos de comando.
Do contrário, minha postura sempre será esta, gostem ou não. Mas sempre vão cabendo recursos e mais recursos no andar de algumas carruagens de podridão e vergonha. E no terreno das semelhanças, o pessoalzinho vai se encontrando nas páginas do TJ SP!
Esse discurso barato, onde se lê uma pequena ameaça, apelações ao constrangimento da vida pessoal dos que se posicionam diferente, o apego às transitoriedades e puerilidades de cabecinhas infantilizadas (apesar de que algumas, estejam povoadas de experiências em delitos criminais!), bem como toda forma de desequilíbrio e desconhecimento demonstrada nas agressões, interpretações equivocadas e joguinhos de troca de favores; me arrepiam a espinha, por me fazerem ver mais e mais o quanto a ignorância é a mãe de todas essas "certezas absolutas", que povoam o imaginário dos defensores do nosso "trânsito movimentado". Por muitas vezes, me sinto em Sucupira, a esperar a inauguração do cemitério... rsrs... ainda que seja sobre um tapete de asfalto negro.
Mas, vamos nós do nosso jeito!
Imagine se é possível, em sã consciência, aceitar um "sem mais", após comparar supostas e triviais infidelidades conjugais
ao aporte de memórias de um reduto! Só mesmo em Sucupira, ou nos Confins da Ditadura! É a nossa estranha nação...
Imagine se é possível denominar o nosso arsenal de histórias, de "memórias da PQP"! Claro que não, pois há muito pouco tempo as PQP(s) estão parindo, portanto as suas memórias ainda estão sendo vividas, para posteriormente, alguém resgatá-las (se forem interessantes ou produtivas!).

                                                                                       guardiadelendas.blogspot.com
                                                                                       Célia Motta.

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