quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Era uma vez, um pseudo "xerife"...

Era uma vez, num pequeno recôndito, um pseudo "xerife", absolutamente equivocado quanto às suas funções.
Lacaio por definição, incauto por personalidade e limitado por excelência, dava vazão às suas sandices nesse pequeno lugar.
Lá, sentia-se o dono de uma bola, que há muito já vinha sem ar, trôpego ele, trôpega a bola, tropeçando em ilegalidades e transgressões, irresponsabilidades e segundas intenções... lá ia ele aos chutes, fazendo gols contra.
Mal acabara de ajeitar a sua chácara, mesmo frente à falta de iluminação de outras chácaras em que gente já habitava, criança já brincava, gente chegava, saía e entrava, empenhou-se o pseudo xerife em trazer a iluminação, somente para a chácara menina de seus olhos: a dele, é claro.
As outras chácaras?
Bolas, as outras não precisavam, pois nas outras ele não teria que conviver com a escuridão, ao menos não a escuridão que não fosse a dele próprio.
Nas redes sociais, lá vinha ele em interminável campanha, promovendo-se em um falso brilhantismo. Em cada oportunidade, era o oportunismo que ocasionava o marketing pessoal.
Isolado das instituições, lá ia ele, por vezes sorrateiro, por vezes frenético e dono de uma razão que nunca teve.
Calando e enterrando as boas iniciativas que o antecederam, subornando memórias e dores alheias.
É o politiqueiro de quinta categoria, provando a inaptidão para a administração. É o caos do descaso público dando corpo ao dono da bola!
Dono da bola?

                                                                               guardiadelendas.blogspot.com
                                                                                Célia Motta.

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