quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Populismo

E é mais ou menos assim que funciona:
A mão que estala o chicote é a mesma mão que "afaga" de modo torpe e sagaz. É a mesma mão que tira ou limita os direitos. É a mesma mão que se diz humanista. É a mesma mão que seduz com migalhas, sorrisos e tapinhas de "camaradagem".
Muita gente manda, mas não executa nem trabalha. A gestão, pouco importa, do mesmo modo, não chega o pão para tantas e tantas pessoas abaixo da linha da miséria, dentro da Nação (Nação!).
Ajuda humanitária para o Haiti, República do Congo, enfim... isso não interessaria aos imperialistas (lembrando a fala de Castro, em Biografia a duas Vozes, de Ignacio Ramonet). Também não serve aos subservientes que alicerçam os pilares do imperialismo, sempre a farejar a ostentação do petróleo.
Se não houvesse petróleo na Venezuela, chegaria a ajuda humanitária?
Se não há preocupação alguma com os miseráveis de nossa Pátria (mãe gentil???), como e por qual razão os governos mais suspeitos estariam tão empenhados nessa "ajuda"?
E assim segue o sistema em suas esdrúxulas mazelas:
Quem está no poder, mente que faz, o povo finge que acredita, o sistema se encharca de funcionários, cargos e chefes que nunca dizem a que vieram, até que chega um dia, que mesmo sem rombo no sistema previdenciário; chega a hora de mais uma vez o povo pagar pelos astronômicos gastos públicos, que de previdenciários passam muito longe. Pagamos pelas mordomias em todas as esferas de poder. Trabalhamos e não ganhamos. Aceitamos as esmolas pois precisamos delas, mas salário digno, somente quem manda mas não executa é quem leva.
E de quebra somos obrigados a ver um Ministra de meia pataca, falando num Deus de ignorância e vingança, que não cita o verdadeiro mito, Marielle Franco, fazendo vergonha em Genebra, como sempre. Temos que passar na garganta, um Ministro de Educação, despreparado e alienado, querendo implantar a todo custo um partido monstruoso nas escolas. O sentimento libertário, vai aos poucos adentrando a esfera da servidão, do lambe chão e da aflição. Os ditos ministérios vão trocando os valores cognitivos por pesadas correntes; correnteza sem volta.
Muita gente dizendo que manda (sabe-se lá por quais caminhos), mas de fato, nada muda.
Só embuste. Armação. Esquema. Acaba tudo em quadrilha.
E a isso chamamos Populismo, a grande ferida e a grande praga do militarismo decadente e ultrapassado.
Medo?
Ah! Não! Isso, não.
O sistema? Também não!
Enterraste o teu umbigo, descomprometido?
Mas eu não. Eu nunca.
Deixo aqui, todas as minhas reverências, aos professores de história, que são os únicos possíveis salvadores do Brasil.

                                                             guardiadelendas.blogspot.com
                                                              Célia Motta.

                                                                                           

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