segunda-feira, 2 de setembro de 2019
"Eu só sei que era assim"
Era uma vez uma terra de ninguém.
Era uma vez gente que apoiava, pois via algum benefício no poder de quem os ludibriava.
Era uma vez a vergonha medonha.
Era uma vez a negligência estabelecida.
Era uma vez o estridente som do desmando.
Era uma vez uma invasão. Era uma vez outra invasão.
Era uma vez o esquecimento do pedido de reintegração.
Era uma vez a barganha.
Era uma vez a lambança.
Era uma vez o sumiço de materiais públicos, era uma vez tornar isso público.
Era uma vez o estabelecer do medo.
Era uma vez a imposição do silêncio.
Quanta peçonha.
Era uma vez... era uma vez... um dia será a vez em que se aguardará o cair da casa, o ruir dos poderes e a cascata dos dentes.
Era uma vez a ameaça.
Era uma vez a trapaça.
Lá na frente, ficará para a história somente o "era uma vez".
guardiadelendas.blogspot.com
Célia Motta.
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